22 de set. de 2011

Aviso UGPM - 2011


Em 5 de abril de 2010, foi dado o primeiro grito pelo blog da UGPM! (Um Grito Por Mudança), desde então foram postadas diversas coisas sobre política e humanidade, pensamentos e atitudes, cultura e preservação entre diversos outros temas, cujos quais iram ser excluídos pouco a pouco do mesmo.
O blog não era atualizado desde Outubro de 2010 (quase um ano sem atualizações). Agora o UGPM! vem não somente de cara nova como também com idéias renovadas e maduras para quem nos acompanha e esperamos poder continuar gritando por mais muito tempo.

Att.UGPM!

26 de out. de 2010

O anônimo notável


Hoje o assunto é um pouco diferente, vou falar sobre arte. Não, não é nada sobre Leonardo da Vinci, muito menos sobre Picasso. O cara de quem eu vou falar é anônimo, o anônimo mais famoso do mundo, como alguns costumam dizer!

Sem mais delongas. Estou falando do Banksy, um grafiteiro britânico que costuma expor sua arte nas paredes de Londres e Bristol, cidade onde nasceu. Banksy começou sua vida de artista aos 14 anos e continua até hoje, porém, seus pais apesar de já terem lidado com uma expulsão da escola e uma prisão por pequenos delitos, nem fazem ideia dos outros impactos que seu filho já causou no mundo, eles pensam que ele é um simples decorador.
Não se sabe ao certo quem ele é, como ele é e muito menos o seu verdadeiro nome. Tudo que se sabe é que Banksy é um artivista (quem usa arte como ferramenta de ativismo) que já mostrou ser bem polêmico e sarcástico. Em suas obras são expressas opiniões sobre diversos problemas da humanidade disfarçando seu humor com uma forte e genial ironia.
Se por um lado o anonimato de Banksy é ruim para aqueles que o admiram, para ele próprio é um mecanismo de defesa. Sua ousadia é tanta que sem dúvidas incomoda muita gente. A barreira de West Bank (muro que separa Israel e Palestina), a Disney, os Simpsons, Paris Hilton e diversos muros britânicos já foram vítima de suas sacadas inteligentes em forma de arte. Sim até Paris Hilton! Banksy alterou os encartes internos de 500 CD's da cantora e colocou de volta nas lojas para vender como se nada tivesse acontecido.

Para conferir suas obras basta acessar seu site oficial

27 de jul. de 2010

Sustentabilidade!


Bom, hoje vamos falar de um tema que, pra ser sincera não sabia exatamente como explicar até pouco tempo atrás, Sustentabilidade.
É o seguinte: Sustentabilidade é uma forma de gestão onde há desenvolvimento econômico porém com consciência ambiental e socio-cultural. Esses são os três itens do desenvolvimento sustentável.
Desenvolver economicamente uma empresa por exemplo, pensando não somente no lucro súbito e rápido, mas numa evolução que garanta às gerações futuras uma estabilidade econômica. Isso sem comprometer o meio ambiente, ou seja, não abusar de recursos naturais, visando sua reposição; Também é fundamental não quebrar ou ofender culturas, dando acesso à diversos centros sociais sem discriminação.
Na prática e em palavras mais simples: Sustentabilidade é repor o que é gasto, sustentar o que se faz sem comprometer o futuro da sociedade e suas culturas, do meio ambiente e da economia.
Bom se você não sabia o que éra sustentabilidade esta ai uma breve explicação esperamos que tenham compreendido.


-SWU em prol da sustentabilidade !

Bom agora você deve estar se perguntando o que é SWU, certo? O SWU (Starts With You – Começa Com Você) é um movimento de conscientização em prol da sustentabilidade, seu intuito é mobilizar as pessoas a lutarem pela causa, mostrando que pequenas atitudes e mudanças de hábitos fazem a diferença, dando assim para fazer do mundo um lugar melhor para se viver.
O movimento nasceu da iniciativa de Eduardo Fischer, presidente do Grupo Totalcom, e parte da convicção de que pequenas atitudes podem gerar grandes mudanças.
Para quem quiser visitar o site para entender mais sobre o que e sustentabilidade segue o link do site da SWU
- http://www.swu.com.br/.

UGPM!

17 de jul. de 2010

Ajudando a salvar o código florestal brasileiro!


É a coisa está ficando cada vez pior no Brasil quando o assunto é meio ambiente, mas o que houve dessa vez?
Bom é o seguinte: alguns deputados da bancada ruralista querem destruir o código florestal brasileiro!
Mas o que seria o código florestal brasileiro?

O Código Florestal Brasileiro (lei n°4771), é uma versão que entrou em vigor em 1997. Este código delimita os direitos e deveres atribuídos aos cidadãos que, de alguma forma, se utilizam ou beneficiam-se das terras e florestas existentes no território nacional. É constituído de 50 artigos, dos quais há relevância de se ressaltar e comentar alguns.

Artigo 12° - Nas florestas plantadas, não consideradas de preservação permanente, é livre a extração de lenha e demais produtos florestais ou a fabricação de carvão. Nas demais florestas, dependerá de norma estabelecida em ato do Poder Federal ou Estadual, em obediência a prescrições ditadas pela técnica e às peculiaridades locais.

Artigo 21° - As empresas siderúrgicas, de transporte e outras à base de carvão vegetal, lenha ou outra matéria-prima vegetal, são obrigadas a manter florestas próprias para a exploração racional ou a formar, diretamente ou por intermédio de empreendimentos dos quais participem, florestas destinadas ao seu suprimento.

Artigo 26° - Constituem contravenções penais, puníveis com três a um ano de prisão simples ou multa de uma a cem vezes o salário mínimo mensal do lugar e da data da infração ou ambos as penas cumulativamente: h) receber madeira, lenha e outros produtos procedentes de florestas, sem exigir a exibição de licença do vendedor, outorgada pela autoridade competente, e sem munir-se da via que deverá acompanhar o produto até o final do beneficiamento;

Artigo 46° - No caso de florestas plantadas, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) zelará para que seja preservada, em cada município, área destinada à produção de alimentos básicos e pastagens, visando ao abastecimento local.

Tá bem explicado, não?
Pois bem, voltando ao principal tema disso tudo, esses deputados da bancada ruralista quer reduzir drasticamente as áreas de proteção e anistiando crimes ambientais. Caso aprovadas essas emendas terão um impacto devastador no Brasil e no mundo.
A avaaz.Org criou um abaixo assinado para que possamos impedir, 141,942 pessoas já assinaram a petição. E para que nós possamos acabar de vez com essa historia temos que alcançar as 200,000 assinaturas.
Então AJUDE, e se SALVE!

Ta ai o link pra quem quiser assinar:

1 de jul. de 2010

Nasce de você a revolução!


Está mais do que provado do que a juventude de hoje em dia não está nem um pouco preocupada com os problemas atuais do mundo, principalmente quando se diz respeito à política e ao meio ambiente. Na maioria das vezes, pensamos que por sermos jóvens não devemos nos meter em assuntos dessa dimensão, talvez nem seja nossa culpa, nascemos numa época em que as terríveis guerras mundias e ditaduras já haviam acabado então não sentimos na pele o quanto é ruim ser controlado (na verdade ainda somos, mas nem todos percebem). É como se os problemas existêntes não estivessem ao nosso alcance. Não estou dizendo para virarmos adultos e parar de curtir a vida, pelo contrário, há um bom tempo atrás a juventude (hoje mais ou menos da idade de nossos pais) mostrou que podiam sim fazer algo que gostassem e ao mesmo tempo gritar por mudança.

Estou falando da Tropicália, um movimento que sacudiu as estruturas da música popular brasileira entre 1967 e 1968. Era uma mistura de Rock psicodélico, Bossa Nova e Samba com letras críticas e descontraídas. Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Os Mutantes eram destaque na época.
Por mais que tivesse tudo parar durar, a Tropicália durou apenas um ano e alguns meses. Começou a perder força com a prisão de Gilberto Gil e Caetano Veloso, que foram reprimidos pela censura imposta pelo governo militar.
Músicas como Alegria Alegria e Tropicália de Caetano Veloso e Panis et Circenses do grupo Os Mutantes fizeram muito sucesso entre a juventude. Mas uma que (na minha opinião) melhor expressa o sentimento das pessoas em relação à tudo o que estava acontecendo na época é a famosa Pra Não Dizer que Não Falei das Flores de Geraldo Vandré:

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando

Uma nova lição...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
...


O que quero dizer é que todos nós (não só os jovens) devemos parar de pensar que não temos poder para mudar algo no mundo e ir fazer alguma diferença, pois ninguém fará isso por nós. Não adianta ligar a TV e ficar reclamando de políticos corruptos se não levantarmos a bunda do sofá e irmos a luta por nossos direitos, não adianta ficarmos reclamando do sol quente, se ninguém se dá o trabalho de economizar energia ou recliclar, e não adianta reclamar da violência se não tentarmos plantar a paz e o amor em cada gesto que fizermos no dia-a-dia.

Mais informações sobre o Movimento Tropicalista em: http://tropicalia.uol.com.br/site/
Fica a dica :)

@liirawonders
@naanlemones
@gritopormudanca

16 de abr. de 2010

Surplus - Consumir para existir, resistir para viver!



Hoje assisti um documentário mega interessante chamado Surplus que fala sobre as Sociedades de Consumo e um pouco de suas consequências, o documentário mostra também o quanto a vontade das pessoas é manipulada pela mídia que pode impor o que ela quer a hora que quer. Socialismo vs. Capitalismo? Pude analisar um pouco das duas situações, um lado te dá o que você precisa e condições de vida, mas tira o livre arbítrio, já o outro te dá o livre arbítrio porém impõe a ditadura do status, o carro do ano, a roupa da estação, o corpo ideal, a personalidade ideal etc.
O que fazer diante disso? QUESTIONAR É CLARO!
Antes de gastar toda a sua economia numa Ferrari MegaBlasterTurbo2000, se pergunte: Pra que? Tirando a porra do Status, o que eu ganho com isso? Ao invés de admirar uma pessoa pelas roupas super na moda que ela está vestindo, admire-a pelo caráter. Não dá pra parar de consumir, pois há necessidades, porém vamos ser conscientes, e parar com os excessos.
Muita gente pensa que é exagero, mas hoje mesmo minha mãe estava comentando sobre um desses programas que passam a tarde na TV que estava entrevistando três adolescentes ricos que eram simplesmente viciados em comprar. Uma garota dizia que trocava de celular todo mês porque a tecnologia avançava, outro dizia que tinha uma coleção de tênis que custavam no mínimo R$ 700,00. Sabe o que é pior? As mães dessas pessoas os apoiam! Eu me pergunto se eles tem alguma noção do mal que estão fazendo pra si mesmos e pro planeta (pq os celulares e tênis vão pro lixão mais tarde e quando eles não puderem mais comprar nada eles perderão a própria identidade).

Bom, tá aí o vídeo, se você quiser abrir um pouco a mente, vale a pena assistir.


@naanlemones

@liirawonders

@gritopormudanca

12 de abr. de 2010

Políticos e fazendeiros contra o Greenpeace em Juína / AM



O Governo, na minha opinião deveria apoiar e contribuir para projetos e órgãos de proteção ao meio ambiente principalmente na Amazônia, mas não foi isso o que aconteceu na cidade de Juína que fica no noroeste do estado amazonense.
O episódio ocorreu em agosto de 2007 quando um grupo de ativistas do Greenpeace, representantes da Opan (Operação Amazônia Nativa) e dois jornalistas franceses tentaram visitar a tribo indígena Enawene-Nawe mas foram recebidos com violência pelos moradores. A região passa por um conflito entre os índios nativos e os fazendeiros pois os índios querem ter de volta terras que além de possuírem um valor religioso são locais fundamentais para a pesca, porém os fazendeiros insistem em mantê-las como propriedade privada.
Ao notarem a chegada dos forasteiros, os fazendeiros logo agiram com arrogância, cercando o hotel onde eles estavam hospedados e fazendo ameaças para que eles fossem embora. O caso chegou à polícia e ao prefeito Hilton Campos que não autorizou a entrada dos jornalistas e ativistas na àrea da tribo, os fazendeiros então os expulsaram literalmente da cidade, ameaçando-os de que se não saíssem do local, eles queimariam o avião. A ida de volta para o aeroporto foi escoltada pela polícia, mas não foi suficiente, pois eles também foram seguidos por cerca de 30 caminhonetes lotadas de fazendeiros gritando ofensas e mais ameaças.

É tanta ignorância que chega a ser primitivo, é um absurdo a maneira como o prefeito local enxergou a situação, não é como se estivessem invadindo a casa de alguém e gravando um filme sem a autorização. Era pra ser uma reportagem com a melhor das intenções: mostrar a realidade vivida pelos indígenas, porém acho que o governo estava com medo de mostrar a verdade e perder mais uma fazenda que gera lucro. Mais uma vez o dinheiro fala mais alto.

E a opinião dos índigenas, alguém pediu?

Fica aí o vídeo com a história completa, imagens, fotos e opiniões do fato ocorrido:





@liirawonders

@naanlemones

@gritopormudanca